quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A chegada do bebê!!

Como disse, minha gravidez foi maravilhosa, não tive do que reclamar. Também deu tudo certo no parto, apesar de não ter sido normal como eu queria. Mas a cesárea não é um bicho de sete cabeças, e o principal de tudo é que nosso filho nasça saudável, que corra tudo bem no parto, tanto com a gente quanto com ele, e que ele possa ir pra casa com a gente.

Mas aí chega o dia da alta. Estava ansiosa para que o Theo conhecesse sua casa nova, o seu quartinho, que passei meses bolando, preparando. Imaginava ele ali dormindo feliz e tranquilo naquele bercinho, chorando de vez em quando para mamar e trocar a fraldinha.

Estamos de alta! Obaaaa!!! Vamos pra casa. Me arrumei, e tratei de botar logo minha calça jeans. Tudo bem que era de grávida, mas era uma calça jeans. Comprei uma blusa legal, porque tava enjoada das minhas batinhas, e lá fui eu toda, toda, levando meu baby pra casa. Eu, Samuel e minha mãe. Na saída uma enfeirmeira foi chamada a nos acompanhar e foi logo perguntando: cadê a mãe?? Como assim? Eu sou a mãe! Ela ficou impressionada, disse que eu estava com uma cara ótima, toda elegante, e que segurava o neném como alguém experiente. Adorei o elogio, é claro! Seguimos até a saída, nós e aquele monte de bagagem: mala da mãe e do pai, mala do Theo, bolsa, lembrancinhas, quadro "Cheguei", presentes, nossa, como nossa bagagem aumenta quando temos um bebê.

Chegou a hora de estrearmos a cadeirinha do carro. Sim, porque não gosto que o Theo ande nos braços. Ela foi comprada semanas antes do Theo chegar, já pensando nisso: a saída da maternidade. Com certeza é mais seguro. Mas confesso que achei que o neném ficaria melhor acomodado. A enfermeira nos ajudou a colocá-lo na cadeirinha, e lá fomos nós, atravessando a cidade, rumo a nossa casa. Demos uma paradinha na casa da Vovó Dedete, para que o vovô, a dinda e o priminho Matheus vissem o Theo. Deixamos a vovó, que iria fazer exame naquela tarde, e fomos pra casa.

Deu tudo certo no caminho. O Theo dormiu o tempo todo. Chegamos famintos, tinha um almoço gostoso nos esperando, e ali começou nossa nova rotina. Mamar, mamar, dormir, mamar, trocar fralda, tomar banho, trocar fralda, arrotar. Não necessariamente nessa ordem.

O bico dos seios ferido, dor na hora de amamentar, visitas e mais visitas. Êita começo difícil. O pior que eu estava num gás danado, elétrica, a gota d'água para que todos achassem que eu não precisasse relaxar, descansar... Ufa, mas tá passando. As coisas estão entrando nos eixos.

Quando lembro daquele período, me vem logo à mente aquela manhã em que, deitada na minha cama, amamentava o Theozinho, olhando pra ele embasbacada. Samuel tomava banho. Naquele momento não pude conter as lágrimas que, insistentes, escorriam dos meus olhos. Me dei conta do milagre que estava em meus braços, da benção que Deus desceu sobre nós, e de que agora era real o maior sonho da minha vida: meu filho!

E assim vou contando aqui, aos poucos, como está sendo minha nova vida! Até mais!

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