quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Comecinho difícil...

Gente, agradeço a Deus por minha mãe existir, e de estar comigo esse tempo todo. Sou plenamente consciente do meu privilégio. Nem todas tem esse apoio. Samuel ajuda como pode, mas não posso exigir que ele acorde de madrugada pra me ajudar, já que ele tem que estar de pé às 5h e pouca da manhã pra trabalhar. Não acho justo. Eu passo as madrugadas acordada mas posso dormir mais tarde.

Nessas horas minha mãe entra em cena, e me dá uma grande ajuda. De madrugada quando não aguento mais de sono, passo o Theo pra ela. Ela o faz arrotar, troca a fralda, põe pra dormir de novo, essas coisas que necessariamente não precisa ser a mãe, já que não podemos emprestar nosso peito. Então volto pra dormir.

Tá certo que de manhã estamos quebradas, as duas, mas ela faz tudo com prazer. Tenta colocar o Theo numa rotina. Hora certa pra tudo. No começo nem sempre dá certo. Ele acorda fora de horário, dorme demais... Mas a gente tá tentando, e tem conseguido.

Como o Theo mama demais, em intervalos curtíssimos (2h em 2h, no máximo) tenho leite em abundância por causa do estímulo contínuo. Quanto a isso não tenho do que reclamar. Mas realmente ficamos a disposição deles.

E o Theo está acostumando com a vovó. No dia em que ela não dormiu aqui, achei que ele sentiu um pouco. Um pouco não, muito. Fez serão a noite toda e sobrou pra mim. E eu estava com um sono daqueles. Resultado: noite estressante, eu com muito sono, Theo acordado direto. Dava de mamar e chorava de sono. Não quis acordar Samuel, e ele também não acordou. Então... fazer o quê, né??

Mas tenho descansado mais. Agora entendi que a casa pode esperar, que eu posso esperar. Quando dá tiro logo um cochilo. Tenho dormido cedo, com as galinhas. Ficamos em segundo plano mesmo. Tomo banho quando dá. Às vezes tenho que sair do banho às pressas porque o Theo está esgoelando de fome. E o pior que dou o peito e corro pra fazer as coisas. Mas ele é insaciável. E não tenho dúvidas de que meu leite o está sustentando. Basta ver como tem crescido e engordado. O peso e o tamanho estão totalmente além da idade dele. É um bitelão!

O engraçado é voce se dar conta que o neném requer cuidados variados. Minha ficha demorou de cair. Passar pomadinha nas (muitas!!) dobrinhas do Theo, limpar a orelhinha, a boquinha, o narizinho, nossa como dá trabalho. Mas é recompensador.

No livro que tenho, tô pulando do capítulo de 1 mês, para o segundo, terceiro mês, de tão desenvolvido que o Theo está. Durinho, durinho, nem parece que é novinho. Nem fez 2 meses e já fica balbuciando, sorrindo pra gente. Impressionante como me reconhece. E reconhece o pai também, fica bobo olhando pra ele. Reclama se a gente pára de fazer alguma coisa que ele gosta, como cantar uma música. Presta atenção quando a gente conversa com ele. Muito lindo o meu filhote!!!

Um conselho que dou: temos que ter muita paciência e procurar entender que naqueles primeiros seis meses de vida, somos exclusivamente do nosso bebê. Não custa muito, passa logo. São seis meses impotantíssimos, que vão refletir numa vida toda. Claro que conseguimos encontrar um tempinho pra ficar a sós com o marido, ir no shopping bater perna, num salão de vez em quando, postar no blog, mas ele está sim em primeiro lugar. Quando a gente entende isso e aceita, tudo melhora, pode crer!

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