domingo, 29 de março de 2009

Nascer é que é difícil

Faz algum tempo Ivane me emprestou um livro interessantíssimo, Nossos filhos são espíritos, de Hermínio C. Miranda, que já li e reli várias vezes (tá comigo há uns dois, três anos, mas juro que vou devolver...).
O autor fala, basicamente, das raízes do inconsciente, de fatos espirituais do nosso dia a dia e que são importantes elos nas linhas de nossas vidas.
Tem um artigo bem interessante que sempre me chamou a atenção, que traz relatos dramáticos no momento do nascimento.
Sou católica, mas sinceramente não acho que nascemos, vivemos e morremos, e só! Pra mim a vida é um constante aprendizado, evolução, um acerto de contas talvez. Por isso me interesso pelo espiritismo...
Bom, mas voltando ao artigo, o autor relata depoimentos obtidos por meio da regressão em pacientes que retornaram à infância, especialmente ao momento do parto. Pra nós, mães, é o momento mais esperado, quando finalmente pegaremos nosso neném no colo, veremos o rostinho de nosso filho. Mas pra eles...
Em resumo, a criança, ou o espírito que nela habita, já no momento do nascimento tem sensações, percepção do que vai a sua volta. Os depoimentos retratam a mudança brusca: o bebê vem de um ambiente silencioso, escuro, aconchegante e confortável, e de uma maneira muitas vezes abrupta, inadequada, quase violenta, se depara com um ambiente frio, intensamente iluminado e barulhento. Muitos reclamam, também, da sensação de serem forçado
s antes do momento apropriado, e da frieza emocional dos profissionais que os receberam e os manipularam.
Acho que por isso também vem crescendo o movimento pela realização de partos humanizados, na tentativa de tornar esse momento, que é tão importante, mais acolhedor.
É verdade que nem sempre é possível, e muitas vezes a cesárea é a salvação. E ainda bem que há também essa opção...
Bom, enfim, cuidado e carinho nunca são demais nesse momento tão delicado, mas tão marcante de nossas vidas!!!

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