domingo, 1 de março de 2009

A novidade!!!!

Sempre quis ser mãe. Mas decidi que só iria ter filhos depois de alcançada uma certa estabilidade, uma certa maturidade. Quero ser mãezona mesmo, e não simplesmente ter um bebê por que a idade vem chegando, ou por que as pessoas começam a cobrar. Acho que tudo tem seu tempo. E este é o meu tempo!!!
Já vinhamos tentando desde outubro, mas antes queria terminar a faculdade, minha monografia (um filho também!!!), e aí sim, me dedicar completamente ao meu bebê. E foi assim que tudo aconteceu.
Foi agora em janeiro, dia 15 mais precisamente, que soubemos da novidade. Já estava meio desconfiada, porque minha menstruação havia atrasado seis dias, e em um ano o máximo que atrasou foi de dois dias. Mas o que me deixava intrigada era o aumento dos seios e uma tamanha sensibilidade que até o toque da roupa incomodava. Há muito tempo não tinha displasia no período pré-menstrual, e ao contrário, sempre sentia uma dor na região lombar que já era característica dessa fase e que dessa vez não apareceu.
Resolvemos fazer um exame de farmácia e não deu outra. Nem vinte segundos se passaram e lá estava ele, o segundo risquinho vermelho. O risquinho que tinha o significado da realização do maior sonho da minha vida.
Chorei ali sozinha no banheiro, de emoção, agradecendo a Deus por ter me concedido tamanha dádiva.
Liguei pra Samuel no trabalho, dando os parabéns. Ele sem entender, achou que tivesse esquecido de alguma data especial, e ficou tentando lembrar o significado daquela data. Disse, então, que não era nada disso, que eu estava dando os parabéns por que ele iria ser papai. Aí foi aquele silêncio no telefone, ele ficou paralisado. Depois, de repente, começou a rir. Acho que de nervoso!!
Como sou apressada, naquele dia mesmo, à tarde, fui ao laboratório fazer o Beta HCG, e no dia seguinte veio a confirmação. Consegui uma consulta pra aquela sexta mesmo à noite, com outra médica. Ela me examinou, disse que eu estava ótima, e já me pediu que fizesse uma bateria de exames, incluindo uma ultrassonografia, que acabei fazendo na mesma hora. E assim, pela primeira vez, pude ver dentro de mim, o meu pequeno, bem pequeno mesmo, ali, crescendo de mansinho.
Gente, por mais que a gente sonhe com esse momento, não tem emoção maior do que ver que aquele serzinho é parte da gente, e que já amamos, incondicionalmente, aquele grãozinho de vida dentro de nós.

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